domingo, 29 de agosto de 2010

Dança Jovem no Teatro Alterosa

Nos dias 8 e 9 de setembro, quarta e quinta-feira, às 21h o Grupo Dança Jovem se apresenta no Teatro Alterosa em Belo Horizonte. No palco 12 bailarinos apresentarão “Shopping” do coreógrafo espanhol Asier Zabaleta e “Conversa entre Ele e Eu” de Andréa Anhaia e Carlos Arão.

O Dança Jovem existe desde 2005 trabalhando com processos de criação colaborativos com o objetivo de incentivar através da profissionalização, a constante reciclagem e aprimoramento de novos talentos. É dirigido pela bailarina e coreógrafa Ester França e coordenação geral de Valéria Bhering.

O novo trabalho do Dança Jovem é realizado com os benefícios da Lei Municipal de Incentivo a Cultura de Belo Horizonte.
 
 
R$ 10,00 (Inteira) /R$ 5,00 (Meia entrada) 
8 e 9 de setembro – Quarta e Quinta-feira
Informações: (31) 3335-4713
TEATRO ALTEROSA: Av. Assis Chateaubriand, 499 – Floresta
 
 

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

MOVASSE NO RIO

O MOVASSE, Coletivo de Criação em Dança de Belo Horizonte estará no Rio de Janeiro, com oficinas gratuitas.

Local:
Teatro Cacilda Becker, no Catete
Rua do Catete, 338.

17 a 22 de agosto
24 a 29 de agosto
31 de agosto a 5 de setembro


De terça a sexta 19h30 ás 21h
sábados e domingos 16h às 17h30

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

De e-mail em e-mail...



Foto: Ed Félix - NA LATA/BH
Nunca foi casado, mas chegou bem perto e sofreu muito, mas muito mesmo, ao ponto de pedir a Deus, numa madrugada, sentado na cama, que arrancasse aquela mulher de dentro de si, porque gostar dela arrebentava-o por dentro - beirava ao arrependimento de te-la conhecido. Queria deixar de gostar e não conseguia. Em determinadas horas sentia que gostar de alguém era algo distante demais (que bobagem), os dias eram cinzentos e estranhos, as noites longas. A pura verdade é que acordou e sentiu que ela era passado. E foi assim mesmo, dormiu pensando nela e acordou sentindo ainda mais distante, estranhamente leve e bom. Até que se foi.

De lá pra cá, tomou a decisão consciente e convicta de não deixar que isso aconteça novamente. Teve outros amores, fugazes e duradouros, mas nunca mais sofreu de tal forma e quem esteve consigo acreditou que também não sofreu (ficar triste sim, talvez... sofrer não). Tudo tem um fim, e só o fim é pra sempre. O amor não é infinito em duração mas em potência, vontade, desejo, respeito, cumplicidade - pensar assim o soltou, o livrou de uma prisão cuja chave estava no próprio bolso - aquela história de não perder tempo e seguir outro caminho (a frase “Não quer?! Tem quem queira!” está fora da jogada – não era enlatado fora da promoção, na prateleira de um supermercado, esperando o próximo cliente). Fácil não é, mas é, sem dúvida, perfeitamente possível. Não saiu por aí e ficou com metade da população feminina sem medo de se ferrar e sem compromisso. Não é isso. O fato é que aprendeu a refinar as pessoas que podem ocupar espaços e em contrapartida, aprendeu que AMAR é AGIR e SENTIR, não é só DIZER e PROVAR. Hoje consegue ver nos olhos e nas ações das pessoas o sentimento delas, pode passar a vida toda do lado de alguém e sentir o amor a pleno vapor e não necessitar que diga: "EU TE AMO" ao telefone todos os dias - pelo simples fato de ter o direito de "dizer" o tempo inteiro ao seu bel prazer.

É muito importante para a vida que passe por experiências estranhas, penosas, sofridas. Ninguém quer sofrer, porém tem que sofrer para crescer. Sabe que, nesses casos, a visão de um homem é diferente da visão de uma mulher. Mas amor e dor são iguais nas duas esferas, as pessoas é que são diferentes. Sabendo das experiências dos outros (homens ou mulheres) consegue enxergar melhor a própria experiência, desfaz-se um pouco essa cortina de fumaça que impede de ver além.

É isso, espero que, ao menos o tempo que levou para me ler, tenha desviado um pouco o seu foco, o seu pensamento. Dessa forma, as coisas podem se tornar mais leves (espero) e assim como ele, sempre se lembrará das pessoas que passaram por sua vida. A diferença é "como" isso irá acontecer.


*Este texto foi adaptado de uma conversa com uma amiga por e-mail. Conversas contrutivas podem se tornar textos interessantes.

Sou o que descubro da vida. Entendi, a duras penas, que o tempo é uma matéria e que, apesar disso, não pode ser mudado. Eu que mudo, me...